Eu sei que vou dizer uma coisa difícil para o comum dos mortais...É que odeio CINEMA. ODEIO TUDO O QUE O CINEMA REPRESENTA COMO ALIENAÇÃO DA PRÓPRIA VIDA EM SI criando submundos de ficção alienatória do verdadeiro ser, levando as pessoas a viver não a sua vida, mas uma vida ficcionada e falsa, alheia a todos os valores da realidade e interioridade, criando e provocando "vampes e heróis" (na realidade uns imbecis ou uns desgraçados quase sempre, que viveram da fama e da máscara) que nada têm a ver com a pessoa humana! E com isso proporcionam modelos inatingíveis porque fictícios e fazem com que as multidões deformadas por esses heróis e vampes sofram horrores por não corresponderem a essas imagens e com esse ideal em mente, cometam actos de toda a espécie contra a sua integridade física e psíquica, nomeadamente as mulheres que perseguem esses mitos da beleza ou do charme! Este é um dos malefícios do cinema... o outro, são os filmes de terror e crime, erotismo ridículo e gratuito ou violência absurda e sangue a rodos, que tão fàcilmente é adoptado em todo o mundo no terrorismo, nas violações e no ódio uns pelos outros.O cinema não passa e enaltece a vida para a tela! Não! Faz filmes de misérisa e violência que depois passa para a vida real. A AMÉRICA dos filmes constrói no seu mito um outro mundo ou submundo de terrorismo no mundo inteiro em luta pelo dinheiro."Antigamente", no Egipto muçulmano, os árabes, juntavam-se a fumar e a contar histórias épicas uns aos outros e certamente nada abonatórias para as mulheres, mas agora vêem filmes de guerra e de carnificina americana, o que é muito pior...
Talvez o cinema tenha começado como ARTE, talvez o cinema fosse um meio fabuloso para ajudar as pessoas a se consciencializarem dos seus erros e defeitos e uma forma de instrução positiva apontada para um mundo pácifico e harmonioso, para a natureza e a beleza do SER HUMANO na sua verdade...Eu sei que há raros filmes que o fazem ainda contra ventos e marés e não é desses que eu falo! Mas da Máquina de consumo alianatório, da subcultura o das Produtoras ávidas de ganhos e só.
Ontem era a Noite dos Óscares. Não, não vi! Mas vi partes de um filme na televisão, com "bons actores", cuja gratuitidade e exploração do que há de pior no ser humano projectado na ficcão científica e que era simplesmente degradante e deplorável...Não tinha nadaa absolurtamente nada a ver com nada. Só maldade e violência gratuita...Claro, passava-se numa prisão de homens...aquilo que os homens fizeram històricamente do mundo.
PORQUE é que o "SENHOR DOS ANÉIS" teve tanto êxito? Porque eleva o que de melhor há no ser humano... as Fadas e os Helfos... mas esse é outro imaginário arquetípico e construtivo... Fala do nosso inconsciente positivo, de uma Memória Antiga que habita no nosso fundo e que precisamos todos resgatar!
Pela Paz e Amor no Mundo.
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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