O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, março 18, 2002



<Quando o sono de uma noite inteira lhe prende os olhos...

Safo - Fragmentos

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Quinze raparigas árabes morreram no fogo ontem, num colégio, porque o inspector dos bons costumes não as deixou fugir porque não tinham a "capa negra" (a famosa burka?) que lhes cobre a "impureza" de serem mulheres!

Algures, vinte ou trinta raparigas "desfilaram" nuas para fazer um filme pornográfico...

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Em Portugal a Direita Avança aos berros e gritos e apitos, exultantes da Vitória pelas ruas de Lisboa: venceram a esquerda fragmentada e dividida em gropúsculos... uma esquerda atrazada mental e outra absolutamente intelectual, cada qual no seu pedestal, dividida em mais três ou quatro partidos e uma direita unida na sua arrogância comum.
Para mim o País está de luto...A "economia" pode ir para a frente mas o Povo vai para tràs... Ou será que já não há povo?
Eu juro que não sou comunista, mas que o povo virou burguês, virou...O camarada virou "Big Brohter"...
Eu juro que nunca mais vou votar...nem falar de política!


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