O que a humanidade vive é uma sexualidade baseada no medo e na humilhação da mulher, na afronta de um sexo dominante e mecânico, em relações de consumo e desprezo, função obrigatória, num sexo sem alma nem coração...Mesmo quando tem prazer a mulher que se sente sente a dor dessa afronta e do desprezo inconsciente do homens que a usa, seja ela a esposa seja ela a puta...
Esta sexualidade que foi e é pecado e divide as mulheres é ainda a mais baixa expressão do Homem, porque só dele, redutora e não iniciática.
E porque a sexualidade devia se sagrada e ser ponto de partida para uma realização superior na ligação das almas e dos corpos a fim de uma elevação, uma iniciação à iluminação e ao êxtase dos seres humanos e não a expressão de um domínio aberrante e compulsivo, vivido em função de um prazer animalesco ou grotesco…com toda a gama de utensílios sexuais à venda nas sex shopes...a degradação das relações e da natureza atingem um ponto culminante de destruição e caos.
Estamos muito longe de um ponto de partida para uma sexualidade iniciática, libertária e que implicaria a liberdade interior da mulher, unidas em si as duas mulheres numa consciência integrada da sua essência, primeiro, e obrigatoriamente da sua dimensão espiritual enquanto amante-iniciadora do homem e mãe-iniciadora da vida, factos que foram corrompidos e adulterados pelo dogma religioso ao separar esses dois aspectos da mulher pela inveja e misoginia dos padres, pelo medo dos machos detentores do poder do poder inato da mulher. E assim continua até hoje…
Aqui eu falo e defendo uma consciência do SER MULHER integral, uma Mulher elevada à sua mais alta condição de Mãe e Amante, de Iniciadora e Deusa…nada mais...rlp
Aqui eu falo e defendo uma consciência do SER MULHER integral, uma Mulher elevada à sua mais alta condição de Mãe e Amante, de Iniciadora e Deusa…nada mais...rlp
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