Ao assumir essa busca associo dois tipos de postura explícitas que são, por um lado desmotivantes: o medo do masculino dessa nova postura feminina (que não me parece nova, apenas natural) porque não sabem o que fazer com uma mulher que eles não foram criados e orientados a conhecer...
Ressalvo e destaco as questões que você foca como "desmotivantes" a serem ou não uma opção válida da mulher pelo risco de perder o homem amante...mas se a mulher aceita continuara a viver como uma metade de si mesma só porque assim o homem não a teme nem rejeita e ela não viveria na tal solidão de que fala, então mais uma vez a mulher se negaria a ser ela própria para continuar a ser a ser OPRIMIDA ou a companheira submissa. Continuariamos a ter a esposa no lar e a puta no bordel...nas sua variantes modernas que são muitas...e disfarçadas.
Quanto a mim se o preço a pagar pela restruturação da Mulher e a Consciência do Feminino primordial, for de uma certa maneira, renunciar ao amor condicional do homem, então eu pago; se quiser o meu destino, ou as minhas escolhas já mo fizeram pagar e eu não lamento nada do que perdi...e perdi a família, o estatuto de senhora casada, de mãe de filhos e netos por esta altura, e quem sabe divorciada, ou viúva, uma choruda mesada se tivesse casado com o meu noivo que era rico... Sim, quando era jovem, troquei o casamento pela política...depois troquei o amor dos homens pelo Conhecimento (meditação) de um Guru e depois já mais tarde troquei tudo pela Mulher e Deusa...e não me sinto nada arrependida, nem sinto que tenha perdido grande coisa... Valeu a pena ter atingido este patamar e chegar sózinha à idade da Sabedoria, para não dizer que sou sexagenária, e sentir-me integra e bem na minha pele, tirando a "arterite" e as coisas próprias do envelhecimento do corpo... Não digo porém que não houve alturas dolorosas...nem difíceis, mas pelo que hoje sou e sinto não trocaria por nada deste mundo as minhas escolhas!
Ressalvo e destaco as questões que você foca como "desmotivantes" a serem ou não uma opção válida da mulher pelo risco de perder o homem amante...mas se a mulher aceita continuara a viver como uma metade de si mesma só porque assim o homem não a teme nem rejeita e ela não viveria na tal solidão de que fala, então mais uma vez a mulher se negaria a ser ela própria para continuar a ser a ser OPRIMIDA ou a companheira submissa. Continuariamos a ter a esposa no lar e a puta no bordel...nas sua variantes modernas que são muitas...e disfarçadas.
Quanto a mim se o preço a pagar pela restruturação da Mulher e a Consciência do Feminino primordial, for de uma certa maneira, renunciar ao amor condicional do homem, então eu pago; se quiser o meu destino, ou as minhas escolhas já mo fizeram pagar e eu não lamento nada do que perdi...e perdi a família, o estatuto de senhora casada, de mãe de filhos e netos por esta altura, e quem sabe divorciada, ou viúva, uma choruda mesada se tivesse casado com o meu noivo que era rico... Sim, quando era jovem, troquei o casamento pela política...depois troquei o amor dos homens pelo Conhecimento (meditação) de um Guru e depois já mais tarde troquei tudo pela Mulher e Deusa...e não me sinto nada arrependida, nem sinto que tenha perdido grande coisa... Valeu a pena ter atingido este patamar e chegar sózinha à idade da Sabedoria, para não dizer que sou sexagenária, e sentir-me integra e bem na minha pele, tirando a "arterite" e as coisas próprias do envelhecimento do corpo... Não digo porém que não houve alturas dolorosas...nem difíceis, mas pelo que hoje sou e sinto não trocaria por nada deste mundo as minhas escolhas!
No entanto não preconizo para as mulheres a abstenção, mem o celibato, longe disso, apenas digo que só quando a mulher for una (não cindida) e senhora absoluta de si e souber viver esse centro mágico e estruturada, bem no seu corpo ao natural, então um parceiro igualmente estruturado no seu masculino/feminino respeitando-a como igual ao nível ontológico, poderá assim atingir a plenitude do desejo ou da paixão e viver em equanimidade o que antes disso não é provável...
A escolha será sempre nossa, a liberdade de Ser o que verdadeiramente somos ou a submissão ao amor de um homem que nunca nos ama por aquilo que somos, mas pelo que ele sonha e idealiza...ou odeia! rlp
A escolha será sempre nossa, a liberdade de Ser o que verdadeiramente somos ou a submissão ao amor de um homem que nunca nos ama por aquilo que somos, mas pelo que ele sonha e idealiza...ou odeia! rlp
2 comentários:
Estava eu a procurar imagens da Lua e acabei caindo neste blogue tão interessante. Creio que o visitarei intencionalmente, daqui para frente.
Eu, como um homem, um representante da contraparte masculina, devo dizer que não temo e em nada me incomoda essa "nova postura feminina" (que na verdade trata-se da mais antiga das posturas, pelo que sei). Muito pelo contrário, fascina-me e me encanta. Portanto, não apenas confirmo o que entendi que a autora deste blogue quis dizer, mas também que o risco "perder o homem amante" não é uma desculpa válida para não buscar a Deusa dentro de si, pois há aqueles homens, como eu, que buscam e desejam a Mulher-Deusa.
Que a Lua continue a nos guiar.
Obrigada meu amigo por este feliz encontro. Fico muito contente de cada vez que homens como você se pronunciam.
Não deixe de aparecer e dizer o que sente!! Respondi um pouco tarde espero que me leia.
Um abraço
rleonor
Enviar um comentário