MOLOI LORASAI disse...
...não sei se posso ajudar...a única forma é tentar ser sincero e sinceramente quando cheguei em Portugal em 1983 fui me apercebendo que no teu país vigora o matriarcado.
Em relação à família particularmente que eu mais conheço no Brasil, o patriarcado degenerou a espécie.
O povo (não burguês) no Brasil é muito mais evoluído que em Portugal.
A burguesia do Brasil é geralmente ridícula, preconceituosa e medíocre. Não posso dizer o mesmo da portuguesa, pelo contrário.
Talvez um português que frequente uma prostituta brasileira também abra a sua cabeça (dele).
A ordem estabelecida no Brasil é a desordem estabelecida.
Lula nos anos 80 , quando foi apresentado à Elis Regina, pegou no braço dela e disse "deixa eu pegar em você, pra mim você só existia na televisão". E assim ele foi conquistando muitas pessoas.
A semântica do sexo em Portugal ainda é muito grosseira e pesada. No Brasil não. No Brasil não se conversa a partir de uma cassete aprendida no liceu, porque no liceu vigorava também a desordem estabelecida.
A semântica do sentimento é mais profunda em Portugal.
Tudo isto são apenas divagações pois constatei que você tem muitas leitoras brasileiras.
Moloi: concordo consigo em cada parágrafo, menos no primeiro sobre o matriarcado em Portugal...embora perceba a que se refere; esse matriarcado era a mulher que obrigava ainda o filho/a a obedecer ao pai e ao padre ...era a mãe que ralhava a mando do pai e pela sua ordem estabelecida...o filho/a não respeitava a mãe nem a honrava, mas ao pai a deus e à lei...
Claro que isso mudou e agora a mulher virou homem e pede para ter um lugar como tal.
Também nos estamos a aproximar da desordem global embora ela não esteja estabelecida e o Governo português neste momento tente controlar tudo, até as despezas do casamento e as contas bancárias e a vida privada das pessoas como em toda a Europa por medo do terrorismo...
Por outro lado, sentindo o que você diz, percebo melhor que a prostituta brasileira pode mesmo abrir a cabeça do homem português comum e que talvez esse sacrifício da mulher ganhe algum sentido. Mas não justifica as Mafias...
De qualquer modo tenho plena consciência do que diz, e luto contra esse peso da semântica do sexo que em Portugal é um pesadelo...o que torna tudo muito difícil. E constato que se não fossem as/os brasileiras/os, os livros editados e influências desse vosso espírito, quer na minha vida real quer na virtual teria muito menos possibilidades de o meu trabalho se realizar.
Mas você já sabe que o meu Foco, e o fogo que me anima vem do meu coração e da Grande Alma Mundi, pois é lá reside a esperança a força e a lucidez. Seja da mulher seja do homem.
Busco movimentos de consciência a partir de dentro. Dentro da mulher em relação à sua essência adormecida e do homem da sua consciência integrada. É nisso que acredito e nada mais. Toda a informação que vem das esferas é quase inútil: não faz evoluir de dentro para fora e são só quase sempre histórias ficcionadas ou do passado ou do futuro, que importa. Sejam elas veiculadas das galáxias, sejam de outras dimensões, sejam de mestres ascenços e outros seres maravilhosos, por mais fantásticas que sejam eu ainda não vi nada no concreto nem de prático! Nem gente melhor por lhes aceder. E só isso faz a diferença!
Tirando quem você sabe que tem trabalho feito e consistente, mais ninguém mudou a minha visão (interior) das realidades, pelo amor e pela paz. E a gente sabe isso porque sente esse fogo a arder no peito... Mas também sinto os Anjos por perto...e eles dançam no meu coração...rlp
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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