O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, abril 23, 2008

OS NOVOS HOMENS: A ESPERANÇA DO MUNDO


Um sobrinho-neto...que vai fazer treze anos, e que adora fadas e deusas e delas faz desenhos, é uma criança pacífica e sensível, com dificuldade de adaptação ao mundo do comum dos rapazes que gostam de jogar futebol e dizer barbaridades...pediu à mãe para levar o meu livro para a aula de português e sei que leu dele, na aula, um poema em voz alta ...

Este facto deixou-me muito tocada não pelo livro ser meu, e dele fazer publicidade, mas por ter um sobrinho-neto que caminha com a Deusa e anda de mãos dadas com os anjos e as fadas...

Espero e desejo que estes estejam sempre presentes no seu coração e na sua vida e que realmente acompanhem os seus passos, porque não é fácil para um menino seguir o caminho da Deusa e das fadas sem pagar caro a maldade dos que caminham no ódio e na violência de machos.

2 comentários:

Marian - Lisboa - Portugal disse...

Pois que Deusas e Fadas acompanhem sempre seu sobrinho e outros/as como ele... não é fácil manter essa postura num mundo onde as forças involutivas se fazem presentes em todos os sectores do dia-a-dia e são implacáveis para os que são de outro diapasão...
Marian

rosaleonor disse...

É realmente difícil Marian, e penso como você, como preservar estas crianças das forças involutivas...e as crianças são muitas vezes mais implacáveis do que os adultos quando se trata de enfrentar essas diferenças. Penso que a mãe como todas as mães conscientes podem ajudar muito.Mas quando o exterior é hostil é muito difícil, por isso rezo aos anjos que o protejam.
Abraço
rosa leonor