O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, abril 22, 2008

O "Dia da Terra" devia ser o dia de luto pelo Planeta...


Ontem Era o dia da Terra? Até há minutos...parece...que coisa estranha!

Não escrevi uma palavra, não me apeteceu dizer nada...para mim é um absurdo um dia da Terra como um dia da Mulher ou um dia da Deusa a que ninguém nunca se irá atrever...

A Deusa oficial, a Nossa Senhora dos cínicos e hipócritas está no Altar: é a Padroeira dos curas e padres, a Imaculada Concepção dos teólogos, a Virgem Mãe dos misóginos, a Serva do Senhor Seu Filho, isto é o repertório beato e católicos, que a usa para amedrontar com pragas e pestes os ignorantes pelo medo do pecado.

A Nova Era também tem beatice e dias santos...este era um deles...

A Terra Mãe...que todos os dias no dá tudo o que temos...que é o chão que pisamos e para o qual cospimos e cobrimos de alcatrão e as árvores que dão frutos e sombra e as derrubamos sem escrúpulos para construir casas e papel em que escrevemos a glória da porcaria das guerras que fazemos e nada é mais importante do que o petrólio que destrói o ar que respiramos e assim enredados à velocidade cega dos nossos carros queremos num dia salvar o que todo o ano destruimos e poluímos sem pensar...

Ontem devia ter sido assinalado Um dia de luto global pela mentira que alimentamos desde que nos levantamos até deitar...porque não há um só momento em que verdadeiramente cuidemos e amemos a Terra como nossa Mãe...

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