Como já tenho escrito, essa dimensão não é de todo a noção religiosa cujos preconceitos assimilamos desde crianças, que opõe uma Virgem imaculada e uma Maria Madalena pecadora, que divide ou cinde a mulher dentro de si mesma em dois seres antagónicos. É justamente, através desta percepção e pela compreensão dessa divisão interna, ao desemaranhar esta complexa teia que a prende a um fundo inconsciente, diria mesmo pantanoso, nesse antagonismo psicológico e emocional que a asfixia e faz agonizar até à somatização de doenças iniciáticas, que ela se pode libertar.
Por isso urge a necessidade da mulher unir conscientemente esses dois aspectos do seu ser, antagonizados ao longo da sua vida por preconceitos milenares mantidos ainda em vigor por essas religiões que pretendem a mulher sujeita e reduzida a um contrato de casamento ou então condenada à prostituição seja qual for o tipo de prostituição a que a mulher é forçada pelas circunstâncias da sua vida sem apoio social nem lugar num mundo que a obriga a corresponder a asses dois modelos preconizados pelo patriarcado, senão a bane e excomunga.
Não podemos portanto dissociar mais o feminino profundo da sua matriz ontológica, nem do seu Princípio Cósmico. Porque é nessa dissociação ignorante do mundo visível e invisível que a rejeição do sagrado começou e todos equívocos possíveis até à degeneração do próprio sentido da vida e seu sentido último, uma vez que é retirado à Mulher o seu poder inato que vem naturalmente do cosmos e da mística ou da transcendência manifesta herança ancestral da nossa Mãe e Deusa a que estamos geneticamente ligadas. A Deusa Mãe e a Mulher e a sua ligação à Natureza, ainda que relegadas pela sociedade e cultura do dinheiro, digo antes, filosofia patriarcal, para o campo da mitologia ou do paganismo, não deixam de corresponder a um fundo nosso ligado ao Inconsciente Colectivo e inerente à essência mesmo do “eterno feminino”, noção tão escamoteada e renegada pelas correntes marxistas e filosofias materialistas em confronto com os preconceitos religiosos que aprisionaram a mulher nessa antinomia.
Só a ignorância dessa dimensão do sagrado, associada à crença sem conhecimento das leis do Universo, pelo reducionismo mental e racional das militantes feministas, justifica a grande confusão existente quer entre as feministas politizadas, quer entre as mulheres ditas intelectuais ou as ditas “femininas” que se não revêem no feminismo e o rejeitam sarcasticamente e por isso não o defendem a Causa das mulheres como uma causa comum.
Falta nisso tudo o que se faz e o que se lê, o que se estuda e tudo o que se divulga por movimentos e encontros de mulheres, o elemento de união entre si mesmas, o elemento de fusão pela integração das duas mulheres divididas pelo dogma católico, que só uma vez reunidas poderão solver as divergências dos vários feminismos…
Quando compreendido finalmente não só que a suposta inferioridade da mulher não é natural nem biológica mas também que a sua problemática não é existencial, mas essencial, e que os seus imensos problemas e os seus conflitos não derivam apenas de circunstâncias sócio-económicas, mas essencialmente de uma divisão interna sofrida ao longo de séculos através da destruição maciça do significado do Princípio e da verdadeira essência do feminino em todos os esferas e sentidos da vida desde há milénios e cujo resultado é catastrófico para toda a Humanidade se a Mulher não Acordar de vez para si mesma e para o seu potencial divino…para lá de todos os preconceitos católicos e ateísmos, este por vezes, tão dogmáticos como os religiosos…
rlp
Por isso urge a necessidade da mulher unir conscientemente esses dois aspectos do seu ser, antagonizados ao longo da sua vida por preconceitos milenares mantidos ainda em vigor por essas religiões que pretendem a mulher sujeita e reduzida a um contrato de casamento ou então condenada à prostituição seja qual for o tipo de prostituição a que a mulher é forçada pelas circunstâncias da sua vida sem apoio social nem lugar num mundo que a obriga a corresponder a asses dois modelos preconizados pelo patriarcado, senão a bane e excomunga.
Não podemos portanto dissociar mais o feminino profundo da sua matriz ontológica, nem do seu Princípio Cósmico. Porque é nessa dissociação ignorante do mundo visível e invisível que a rejeição do sagrado começou e todos equívocos possíveis até à degeneração do próprio sentido da vida e seu sentido último, uma vez que é retirado à Mulher o seu poder inato que vem naturalmente do cosmos e da mística ou da transcendência manifesta herança ancestral da nossa Mãe e Deusa a que estamos geneticamente ligadas. A Deusa Mãe e a Mulher e a sua ligação à Natureza, ainda que relegadas pela sociedade e cultura do dinheiro, digo antes, filosofia patriarcal, para o campo da mitologia ou do paganismo, não deixam de corresponder a um fundo nosso ligado ao Inconsciente Colectivo e inerente à essência mesmo do “eterno feminino”, noção tão escamoteada e renegada pelas correntes marxistas e filosofias materialistas em confronto com os preconceitos religiosos que aprisionaram a mulher nessa antinomia.
Só a ignorância dessa dimensão do sagrado, associada à crença sem conhecimento das leis do Universo, pelo reducionismo mental e racional das militantes feministas, justifica a grande confusão existente quer entre as feministas politizadas, quer entre as mulheres ditas intelectuais ou as ditas “femininas” que se não revêem no feminismo e o rejeitam sarcasticamente e por isso não o defendem a Causa das mulheres como uma causa comum.
Falta nisso tudo o que se faz e o que se lê, o que se estuda e tudo o que se divulga por movimentos e encontros de mulheres, o elemento de união entre si mesmas, o elemento de fusão pela integração das duas mulheres divididas pelo dogma católico, que só uma vez reunidas poderão solver as divergências dos vários feminismos…
Quando compreendido finalmente não só que a suposta inferioridade da mulher não é natural nem biológica mas também que a sua problemática não é existencial, mas essencial, e que os seus imensos problemas e os seus conflitos não derivam apenas de circunstâncias sócio-económicas, mas essencialmente de uma divisão interna sofrida ao longo de séculos através da destruição maciça do significado do Princípio e da verdadeira essência do feminino em todos os esferas e sentidos da vida desde há milénios e cujo resultado é catastrófico para toda a Humanidade se a Mulher não Acordar de vez para si mesma e para o seu potencial divino…para lá de todos os preconceitos católicos e ateísmos, este por vezes, tão dogmáticos como os religiosos…
rlp
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