O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, abril 20, 2008

Agentes de mudança


“ Para um Círculo de mulheres ser seguro ele precisa ser um útero para novas possibilidades, onde a mulher e o seu sonho possam ser sustentados enquando ainda estão com contornos pouco nítidos e ainda no escuro.
Quando a psique de uma mulher está gerando uma ideia do que poderá ser feito ou o que poderá realizar-se, ser ridicularizada aborta o que poderia emergir; a indiferença a mata de inacção.
Um círculo seguro sustenta, em confiança, o sonho daquilo que ela poderá vir a ser e alimenta a possibilidade.*
****

"Estar num círculo é uma experiência de aprendizagem e crescimento que incorpora a sabedoria e a experiência, o compromisso e a coragem de cada mulher que o compõe. (...) A versão atual deste movimento pode se autodenominar grupo de discussão, ou pode ser um círculo de oração ou de meditação, um grupo de estudo, de apoio ou pode, ainda, ser um grupo com um projeto ou uma causa. Qualquer que seja o nome, qualquer que seja a agenda, se for um círculo com um centro, os seus membros são testemunhas, modelos, e possuem conexões de alma entre si. Eles tornam-se agentes de manifestações de apoio psicológico e espiritual não palpáveis, tornando-se fiadores de uma realidade e de uma possibilidade. Grupos de apoio mútuo e aprendizado. Agentes de mudança.”*


*in o MILIONÉSIMO CÍRCULO – Como transformar a nós mesmas e ao mundo,

de Shinoda Bolen

Sem comentários: