O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, janeiro 06, 2002

És a água correndo para o seu leito
Quando nele me deito e
me matas esta sede de ti...
Amo-te sem prazeres nem dores,
sem descanso nem sono.
E como dormente
durmo outro sono que é sonho,
que é espírito...
Vagueio essências, aromas, odores.
Suspiro...
Visto a tua pele e vivo outra vida,
todas as vidas da minha existência
dentro de mim...>



"A MULHER SELVAGEM CARREGA CONSIGO OS ELEMENTOS PARA A CURA; TRAZ TUDO O QUE A MULHER PRECISA SER E SABER. ELA DISPÕE DO REMÉDIO PARA TODOS OS MALES. ELA CARREGA HISTORIAS E SONHOS, PALAVRAS E CANÇÕES, SIGNOS E SÍMBOLOS. ELA É TANTO O VEÍCULO COMO O DESTINO."> (...)

IN "Mulheres que correm com os lobos" de Clarissa Pinkola Estés

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