O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, janeiro 07, 2002






O meu gato é o gato da minha vida... É a coisa mais íntima e terna que tenho...
Tenho a sua patita na minha mão esquerda enquanto que escrevo com a direita!
Quatro dedinhos com garras, quatro patas de veludo na minha cara...
Um focinho tranquilo e um monte de pelo castanho e vermelho a lembrar a terra do Egipto, seu nome verdadeiro Kimie –
a terra amada, de onde “veio” e onde era consagrado a Bastit, deusa gata do Erotismo...
Todo o magnetismo do mundo nos seus olhos, entre amêndoa doce e verde escuro.
Insondável mistério, a razão porque vê na escuridão... Para ele não há trevas...
Quando mia, quase que fala e acorda-me todos os dias à mesma hora, pontual.
Eu não saberia já viver sem ele e sei que quando morrer se morrer eu primeiro, ficará de vigília do outro lado, à minha espera...



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A Empata Fadas....

Eu que sou bruxa má gostaria que este mundo de mentira e falsidade acabasse...
Que tudo ruísse e só ficasse a natureza livre de vaidade e ganância!
Eu não desejo um bom ano a ninguém nem votos de felicidade... Desejo sim que este mundo acabe da forma como está... Que a superficialidade das pessoas seja abanada de cima a baixo e que só fiquem de pé as árvores as plantas, toda a flora e a fauna livres das pestes dos homens que a persegue e mata por prazer de matar.
Eu desejo que as estruturas deste mundo caiam para dar lugar a um Mundo de Paz e Maternidade, porque a fraternidade é só dos homens, contra as mulheres...
Eu desejo que o coração humano ganhe por cima da razão e seja o centro de uma nova inteligência.
Eu desejo que a Terra e o Céu se unam num hino de alegria e as almas livres da tirania, se amem para além de todas as barreiras das línguas, da cor e das crenças!
Ó meu Deus/a, eu que sou bruxa má, desejo que acabem as diferenças e que o mundo se erga não unido pelo dólar ou pelo euro, mas no Amor da Deusa e da Natureza!

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