Mulher Mágica
Mulher soberba e soberana, plena!
Sentas-te em minha frente como uma rainha, Divina!
Ajoelho-me quase com medo da tua majestade...
e a minha alma recua assombrada do que vê!
Só a minha alma reconhece e vê com olhos outros
a imensidão do teu reino oculto, o nosso passado juntas
e queda-se silenciosamente grata e humilde
pela tua sublime aparição.
Ó Deusa o que em mim evocas
é a visão perpetuada de quem eras e sempre foste.
OH! tu não sabes como o universo se abre
e o céu se expande
quando me tocas ao de leve com a tua mão ...
OH! não, tu não sabes porque te esqueceste
do amor que é pura magia e cura de todas as dores.
Mulher Mágica o teu poder é Amor!
E só tu podes salvar a Humanidade das suas feridas,
quando te libertares das tuas amarras e medos.
in "ANTES DO VERBO ERA O ÚTERO"
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"E tendo Salomé querido saber quando se tornaria evidente aquilo que perguntava, o Senhor disse: "Quando a veste do opróbrio fôr calçada aos pés e os dois se tornarem num só, e o homem e a mulher nem homem nem mulher"M.do S.J.Evola
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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