O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, agosto 22, 2008

DE VOLTA À TERRA...

Violência doméstica já matou mais este ano
CÉU NEVES - RODRIGO CABRITA DN
Balanço. Observatório regista 31 homicídios conjugais em 2008 e 23 em 2007
(...)
E, em mais 31 casos, essas tentativas foram concretizadas, o que faz com que já existam mais oito vítimas mortais até Agosto deste ano do que em 2007.
"Um retrocesso" que Artemisa Coimbra, responsável pelo Observatório de Mulheres Assassinadas, tem dificuldade em explicar, até porque o ano passado o número de vítimas mortais tinha baixado para as 23 (39 em 2006 e outras tantas em 2005). E questiona a relação que poderá existir entre a crise económica e os homicídios conjugais, lembrando o ditado popular:
"Em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão!"
(...)
Os dados dos primeiros oito meses de 2008 indicam que as vítimas de violência doméstica e os agressores são cada vez mais novos, quando nos anos anteriores as idades etárias se situavam claramente acima dos 50 anos. E, além das mulheres continuarem a ser vítimas dos maridos e companheiros ou "ex", estão a sê-lo cada vez mais dos namorados ou "ex".
Os homens não aceitam um pedido de divórcio, a maioria dos casos, o fim da união ou do namoro."
(...)
...E ENTÃO VÁ DE BATER na namorada OU MATAR a mulher ...

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