«Um Agni Iogue possui o equilíbrio superior; a criatividade abnegada do seu espírito leva ao equilíbrio da correlação universal, e por conseguinte, o desequilíbrio e desarmonia dos centros terminam em equilíbrio. O Ensinamento reitera sobre estas diferenças sutis. Portanto, a fim de prosseguir para o grau seguinte, é importante compreender o desequilíbrio das manifestações inferiores e a beleza da harmonia superior. A natureza de um Agni Iogue é tão alta que compará-la a qualquer manifestação mediúnica será como uma gota lamacenta de água em um cálice ardente. Portanto, direi que a compreensão dos fogos superiores trará as pessoas às alturas ardentes e puras. O Agni Iogue é o coletor de uma nova raça. Ele trabalha nas esferas superiores, reunindo os espíritos de uma nova raça. A manifestação do fogo do Agni Iogue tem seu objetivo nesta Terra, do mesmo modo que nas esferas superiores. Portanto, o Agni Iogue é o elo entre os mundos».
«As diferenças exatas nos aparelhos humanos dadas para objetivos diferentes e confirmadas pela força motriz da evolução, deveriam ser assimiladas pela consciência das pessoas. Quando falamos sobre a transformação dos fogos, a confirmação do fogo mais tenso do Ímâ cósmico deveria ser aceita. Quando a humanidade compreender toda a força criativa do espírito de um Agni Iogue, só então poder-se-á dizer que todos os seus centros estão vibrando, respondendo aos acontecimentos cósmicos. O aparelho humano usado para a simples impressão visual não podia, possivelmente, comparar-se à manifestação que reflete cada respiraçâo do Cosmos. Portanto, que os que aspiram ao Agni Ioga encontrem a mais elevada compreensão dos centros abertos».
«O médium, verdadeiramente, não tem centros abertos, e o olho psíquico também não está em contato com os mundos superiores. A humanidade tem uma falsa idéia sobre o poder de um médium, e freqüentemente nos entristecemos vendo as pessoas se iludirem com as manifestações físicas. As materializações físicas atraem como um ímã».
Então, se assim pudermos nos expressar, são normalmente os centros inferiores do médium que agem por sua tensão primitiva. Freqüentemente é um fenômeno forçado que não leva à abertura dos centros, mas só à sua irritação temporária. Porém, os fogos do Agni Iogue representam o acender dos centros superiores.
Estritamente falando, não há centros inferiores, e o Agni Iogue superior tem seus centros «inferiores» transmutados pêlos fogos mais puros. Mas esta transmutação acontece depois do acender dos centros superiores, e então, todos os centros «inferiores» se subordinam ao plexo solar. Devemos tanbém lembrar que a gradação destes fogos é infinita, ou melhor, sua qualidade está infinitamente em aperfeiçoamento, como tudo o mais nos Cósmos. Mas um princípio é indubitável ao determinar o Agni Iogue como o princípio da síntese. Acender os fogos sem a Síntese do Cálice é impossível. Por este princípio, vocês já podem determinar a qualidade dos fogos.
Assim, vocês têm a indicação principal pela qual pode-se distinguir as malifestações da ignição dos centros, das manifestações psíquicas inferiores. «Um Agni Iogue é o portador da Síntese do Cálice — podeis julgar por esta indicação». Portanto, encham seus cálices com a conscientização da beleza, com o conhecimento verdadeiro da sabedoria do Ensinamento da Vida, e com a sua assimilação em seu coração, e lembrem de que o coração é um grande imã que atrai todo o conhecimento, todas as possibilidades, e todas as conquistas. Vocês também deveriam lembrar-se de que não há nada forçado nas manifestações de um Agni Iogue, pois o Agni Iogue possui seu próprio laboratório. Ele próprio transforma seus fogos pela força de seu espírito. O Mestre dá as Indicações do Ensinamento para o alargamento da consciência, mas é o próprio aluno que deve aplicá-las. O Mestre observa o processo de ignição, cobrindo os centros, com placas de soma quando a ignição ameaça se tomar um incêndio. Mas sem a participação do espírito do discípulo, nenhuma transmutação é possível.
Naturalmente, vocês devem ter cuidado com suas respostas e, especialmente, nas definições dadas aos que perguntam porque é sempre necessário lembrar o principio dado pelo Mestre: «A resposta deve ser como o raio de um médico, e não como o prego de um caixão». É necessário «não interferir» nas pessoas, levando em conta o nível de suas consciências. Alargando-o cuidadosamente, é possível alcançar a verdadeira compreensão; mas, com freqüência, este é um processo muito longo, e então, é necessário mostrar o mesmo tipo de paciência que o Grande Mestre mostra em relação a nós. No começo, todos precisam de encorajamento e do reconhecimento de suas capacidades. E fácil afugentar, e muito mais difícil segurar, mas o Grande Mestre nos instrui a reter os recém-chegados. Todavia, às vezes, um espírito com grandes acumulações pode receber uma estrutura mediúnica do organismo com algum propósito definido, e então, através do desenvolvimento de uma vontade forte, com a ajuda do Grande Mestre, ele pode superar suas manifestações inconscientes e submetê-las à sua vontade. Mas isto não é fácil.
Estamos vivendo uma época difícil, porém a recordaremos com alegria, pois só na ação difícil pode a força desenvolver-se. A técnica de um músico também só se desenvolve pelo exercício constante, depois do qual todos os dedos doem." HELENE ROERICH
«O médium, verdadeiramente, não tem centros abertos, e o olho psíquico também não está em contato com os mundos superiores. A humanidade tem uma falsa idéia sobre o poder de um médium, e freqüentemente nos entristecemos vendo as pessoas se iludirem com as manifestações físicas. As materializações físicas atraem como um ímã».
Então, se assim pudermos nos expressar, são normalmente os centros inferiores do médium que agem por sua tensão primitiva. Freqüentemente é um fenômeno forçado que não leva à abertura dos centros, mas só à sua irritação temporária. Porém, os fogos do Agni Iogue representam o acender dos centros superiores.
Estritamente falando, não há centros inferiores, e o Agni Iogue superior tem seus centros «inferiores» transmutados pêlos fogos mais puros. Mas esta transmutação acontece depois do acender dos centros superiores, e então, todos os centros «inferiores» se subordinam ao plexo solar. Devemos tanbém lembrar que a gradação destes fogos é infinita, ou melhor, sua qualidade está infinitamente em aperfeiçoamento, como tudo o mais nos Cósmos. Mas um princípio é indubitável ao determinar o Agni Iogue como o princípio da síntese. Acender os fogos sem a Síntese do Cálice é impossível. Por este princípio, vocês já podem determinar a qualidade dos fogos.
Assim, vocês têm a indicação principal pela qual pode-se distinguir as malifestações da ignição dos centros, das manifestações psíquicas inferiores. «Um Agni Iogue é o portador da Síntese do Cálice — podeis julgar por esta indicação». Portanto, encham seus cálices com a conscientização da beleza, com o conhecimento verdadeiro da sabedoria do Ensinamento da Vida, e com a sua assimilação em seu coração, e lembrem de que o coração é um grande imã que atrai todo o conhecimento, todas as possibilidades, e todas as conquistas. Vocês também deveriam lembrar-se de que não há nada forçado nas manifestações de um Agni Iogue, pois o Agni Iogue possui seu próprio laboratório. Ele próprio transforma seus fogos pela força de seu espírito. O Mestre dá as Indicações do Ensinamento para o alargamento da consciência, mas é o próprio aluno que deve aplicá-las. O Mestre observa o processo de ignição, cobrindo os centros, com placas de soma quando a ignição ameaça se tomar um incêndio. Mas sem a participação do espírito do discípulo, nenhuma transmutação é possível.
Naturalmente, vocês devem ter cuidado com suas respostas e, especialmente, nas definições dadas aos que perguntam porque é sempre necessário lembrar o principio dado pelo Mestre: «A resposta deve ser como o raio de um médico, e não como o prego de um caixão». É necessário «não interferir» nas pessoas, levando em conta o nível de suas consciências. Alargando-o cuidadosamente, é possível alcançar a verdadeira compreensão; mas, com freqüência, este é um processo muito longo, e então, é necessário mostrar o mesmo tipo de paciência que o Grande Mestre mostra em relação a nós. No começo, todos precisam de encorajamento e do reconhecimento de suas capacidades. E fácil afugentar, e muito mais difícil segurar, mas o Grande Mestre nos instrui a reter os recém-chegados. Todavia, às vezes, um espírito com grandes acumulações pode receber uma estrutura mediúnica do organismo com algum propósito definido, e então, através do desenvolvimento de uma vontade forte, com a ajuda do Grande Mestre, ele pode superar suas manifestações inconscientes e submetê-las à sua vontade. Mas isto não é fácil.
Estamos vivendo uma época difícil, porém a recordaremos com alegria, pois só na ação difícil pode a força desenvolver-se. A técnica de um músico também só se desenvolve pelo exercício constante, depois do qual todos os dedos doem." HELENE ROERICH
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