Querida Rosa Leonor,
"Tenho lido regularmente o seu blog. Gosto quase sempre. Não gostei muito deste aqui, onde se falava das mulheres actuais e do seu desatino. Soou-me muito, vai-me desculpar, a retórica de púlpito... “As mulheres estão perdidas”. Sem a Deusa.
Veja, os padres dizem rigorosamente o mesmo há séculos e séculos, apenas mudando o género da divindade. Ora, onde me situo eu para achar que os outros estão perdidos? Qual é esse porto de abrigo, esse local de chegada, esse ancoradouro em que supostamente todos estaríamos a salvo?
Não será por certo neste planeta, nesta dimensão densa onde agora estamos encarnados... Não sem antes termos feito algum trabalho pesado, não é assim? Embora, por suposto, sejamos seres duma dimensão mais leve e luminosa, teremos vindo até cá para fazer experiências na matéria, para elevar a matéria. Ah, sim, enterramos nela os nossos pés muitas vezes, baralhamo-nos muito, equivocamo-nos com frequência. Sofremos.
Dizem-nos os mestres que o grande factor de elevação da consciência é precisamente a dor. Só quando chegamos ao limite da dor e do equívoco, podemos mudar a nossa percepção das coisas e elevar a nossa consciência. Nisto eu acredito por experiência."
(...)Não será por certo neste planeta, nesta dimensão densa onde agora estamos encarnados... Não sem antes termos feito algum trabalho pesado, não é assim? Embora, por suposto, sejamos seres duma dimensão mais leve e luminosa, teremos vindo até cá para fazer experiências na matéria, para elevar a matéria. Ah, sim, enterramos nela os nossos pés muitas vezes, baralhamo-nos muito, equivocamo-nos com frequência. Sofremos.
Dizem-nos os mestres que o grande factor de elevação da consciência é precisamente a dor. Só quando chegamos ao limite da dor e do equívoco, podemos mudar a nossa percepção das coisas e elevar a nossa consciência. Nisto eu acredito por experiência."
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A Luiza Frazão, respondeu assim ao meu texto anterior, muito à sua maneira, tão mais compassiva do que eu, e gostaria que lessem o que ela escreveu porque é outra visão, bastanta mais compreensiva e abrangente do que a minha. No entanto gostaria só de lhe responder que eu não estou a julgar essas mulheres...eu fiz os meus erros e faço-os ainda e aprendo com eles, o que eu quero às vezes salientar é que há UM SOFRIMENTO INUTIL E UM SOFRIMENTO TRANSFORMADOR E QUE PARA OS DESTINGUIR É PRECISO A MULHER, TER CONSCIÊNCIA DE SI COMO MULHER...
HÁ O SER E O SER...HÁ VÁRIOS PLANOS DE CONSCIÊNCIA, DIMENSÕES, MAS EU FALO AQUI DE UMA CONSCIÊNCIA DO FEMININO QUE FALTA E POR ISSO CARREGO NA TECLA...DEMASIADO ÀS VEZES...
(TANTO A MULHER COMO O HOMEM É OBVIO, PRECISAM DE TER A CONSCIÊNCIA DE SI MAS EU SÓ ME OCUPO AQUI DE MULHERES & DEUSAS...OS HOMENS NÃO PERDERAM A SUA IDENTIDADE NESTA HISTÓRIA, AS MULHERES SIM...)
E por amor de/a deus/a...não pense que estou contra A LIBERDADE E o prazer da mulher....
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