O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, agosto 28, 2008

Elogio a Bastet


Hoje e neste momento o que eu mais adorava era ter muitos gatos, mais do que um...dois ou três ou quatro...mas não dá agora...a casa é pequena e não tenho as condições certas...


...Eu não estranho que hajam mulheres idosas que vivem com imensos gatos...


Conheço uma mulher ainda relativamente jovem e muito bonita...que trocou tudo pelos seus maravilhosos gatos persas que trata com esmero e alimenta e ainda ajuda outros da rua que salva e dá de comer...


Dizem que é louca, que enlouqueceu de vez...


Eu compreendo-a...os gatos são seres mágicos e doces, mais doces que qualquer criança ou pessoa...são electrizantes, magnéticos, telepáticos, sumamente inteligentes...


Ter a loucura dos gatos eu acho que é uma loucura perto da divina, porque se eles não são anjos, andam lá perto...

E não é por acaso que a Deusa do Amor, no Egipto era uma gata...eles sabiam...

6 comentários:

Zazyel disse...

Salve Rosa!

Fiquei pensando muitíssimas vezes, se eles (os egípcios) não teriam escolhido a gata Bastet, pela felina ser um resumo tão expresso do Feminino.
Os gatos traduzem um paradoxo único na gama dos animais domésticos: são o extremo da amorosidade, da doação, sem que pra isso deixem de ser o que são: gatos... felinos... independentes e graciosamente instintivos.
Também adoraria ter muitos gatos, como outrora tivemos já 21 em casa! Foi mágico assistir o desenvolvimento de mais de três gerações de gatinhos, suas personalidades distintas, a incrível capacidade de educar das gatas-mães, etc... Mas as limitações de espaço me tolhem hoje... tomara que no futuro possa retomar essa experiência mágica!

Beijos & rosas!

Anónimo disse...

Os gatos, segundo dizem, transitam entre os dois mundos.

Anónimo disse...

Tambem aí os arquétipos mudam, Rosa...
A velhA inculta e associal cuja vida gira à volta de gatos sem fim dentro e fora de casa já tem muito poucas representantes ( e, bem, em nome da verdade seja dito que algumas dessas mulheres eram sábias e muitas vidas felinas lhes ficaram a dever a existencia!).
Agora encontra-se pessoas apaixonadas por gatos -e animais em geral, que vivem essa paixao sem medos nem complexos; Pertencem a diversos extratos sociais, culturais e faixas etárias e muitos são mesmo muito... "bem" rss... (seja lá o que isso for!)
Eu, que não encaixo definitivamente na faixa "velha,solitária" tenho 11 gatos e cuido de bem mais alem de só não ter cães comigo por questão de espaço e tempo disponível, ainda me admiro quando a jovem, bonita e promissora namorada de um sobrinho tem descontraidamente 17 gatos que adora ou o escritor de meia idade e bem sucedido a partilhar gostosamente a vida com 15 felinos recrutados na maioria de vida vadia; Para não esquecer um conhecido apresentador de tv que reserva sempre umas quantas horas para seus sete cães, muitos rafeiros, alguns salvos já quase velhos da morte agendada num canil municipal.
Decididamete: a tradição já não é o que era!
Abraço
Marian

Anónimo disse...

qUEM ME DERA zAZIEL VIVER NUM SÍTIO EM QUE PUDESSE TER MUITOS GATOS! Uma quinta era o ideal. Também tenho uma amiga que tem um Gatil...mas para mim de momento numa casa tão pequena é impossível.
Também fico a pensar porquê a Bastet...mas acho que é porque os gatos conseguem a maitrise dos opostos...depois envio ou publico um texto sobre essa visão provável dos egípcios...

abraço

rosa leonor

Anónimo disse...

Exactamente Mário, os gatos transitam ente os mundos porque não perdem o contacto com os dois lados da vida... vêm o outro lado do véu que nós não vemos..por isso acho que não temem a morte...que é só uma mudança de "pele"...ou de campo energético...
Abraço
rosa leonor

Anónimo disse...

Muito interessante a sua observação Marian. É verdade...quanto a mim podia ter só mais um gatinho...mas mais de um na minha cama era difícil eu dormir...

abraço
rosa leonor