O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, maio 13, 2008

13 de Maio


(...) “Mais do que nunca, a Virgem Maria ia tomar o lugar de todas as deusas da antiguidade, suavizando os seus traços, abandonando a sexualidade, mas permanecendo sempre aquela que dá a vida e o alimento”.

(...)
Substituindo assim, “uma divindade feminina cuja função materna se desdobrava necessariamente numa função erótica. Sabemos muito bem que essa função erótica iria ser escondida desde o início de um cristianismo inteiramente orientado para uma masculinidade triunfante e uma castidade exemplar, resultante a maior parte do tempo de um terror instintivo relativamente aos mistérios da mulher”
(Jean Markale)

O Arquétipo da Deusa Mãe através das Aparições ressurge pela premência do Princípio Feminino na Terra devastada pelo poder patriarcal de dominação do mais fraco, nomeadamente da mulher, pela falta de amor e desordem mundial.rlp

2 comentários:

Zazyel disse...

É aterrador observar a Igreja de Roma, assim como sua vasta teia de controle, utilizar o Arquétipo da Deusa-Mãe, sob o véu de Maria, afim de arrastar e manipular a massa de fiéis.
Nos últimos anos, têm se criado o "fenômeno" que foi batizado por "Movimento Mariano", pois os pontos de peregrinação buscados em peso, migraram todos para os santuários da Virgem, em Fátima ou Lourdes.
A busca inconsciente da Deusa, do útero da Mãe, tem levado esses milhares de pessoas à Portugal ou à França.
Mas infelizmente, ainda cegos pelas mentiras seculares e pelo controle político-cultural do patriarcado.
Qualquer um que tiver um pouco de discernimento na mente e um Codex da Igreja nas mãos, vai perceber que Maria (a Deusa Mãe que Roma destruiu na plebe e guardou em seus museus) é a base de toda a doutrina interna e hierárquica da Eclesia. Ocupa um lugar de absoluto destaque e superioridade, acima inclusive de seu "filho redentor".
Está lá nos cânones todas as ressalvas dirigidas à Ela. Desde o "culto especial" até os títulos honorários de louvor.
Basta que se olhe...

Rosas de Fátima para você!

rosaleonor disse...

Tanto concordo consigo que publiquei o seu comentário. Espero que não se importe!!

Abraço

rl