O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, maio 10, 2008

o ser e não-ser


" A mulher tem em si uma sabedoria, uma espécie de sabedoria inata, um catalizador único de realização.
(...)
"A mulher está de si potencialmente ligada ao conhecimento e à sabedoria."
(...)
"A mulher realizada tem a "maitrise" da dualidade e ajuda o homem a transcende-la. Enquanto que o homem tem acesso ao conhecimento, que é sobretudo, vontade."

Etiènne Guiellé

***

"Dia e noite, sol e chuva, frio e calor. Vivemos na dualidade. Yin e Yang, vazio e matéria, masculino e feminino são exemplos de símbolos que se unem pela oposição. O movimento do mundo se mantém dinâmico enquanto forças opostas e complementares se equilibram.
Serão os humanos também opostos e complementares? Todos os seres humanos são iguais e, ao mesmo tempo, cada um que nasce é diferente do outro. Até os gêmeos, que muitas vezes parecem iguais, são diferentes.
O tema dos gêmeos sempre fascinou as culturas. Adorados ou temidos, foram imaginados como elementos que exprimem a dualidade de todo ser, por isso foram normalmente retratados como antagonistas. Se um é bom, o outro é mau, se um constrói, o outro destrói. Os gêmeos simbolizam a eterna luta do ser humano dividido entre contradições espirituais e materiais para afirmar sua personalidade, no conflito entre ser e não-ser."(...)

Solange Firmino

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