O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, março 21, 2007

A MULHER É SEMPRE UMA FORÇA DA NATUREZA!


"Nos Estados Unidos, Oprah, mais do que uma anfitriã de televisão, mais do que uma rainha da comunicação, é uma instituição cultural por mérito próprio. Tornou-se também uma inexorável inimiga do abuso de crianças e da violência doméstica, e uma campeã da cura do espírito, da saúde individual e dos direitos das mulheres de uma maneira geral.
Recentemente apareceu nos cabeça-lhos de todas as revistas e jornais americanos por ter ajudado a apanhar um agressor sexual de crianças reincidente, ao mostrar a foto do homem no seu programa de TV diário.


“O abuso de crianças é para mim uma causa importantíssima e uma coisa que sinto, como cidadã, que tenho de combater”, declara. “A primeira vez que soube algo sobre sexo tinha nove anos. Estava a passar esse Verão em Milwaukee em casa de um tio meu quando um primo, com 19 anos, me violou. Como eu tremia e chorava, ele levou-me a comer um gelado e convenceu-me a não contar a ninguém – e durante 12 anos não o fiz. Quando se é violado sexualmente, não é o acto físico em si que nos destrói. É o peso do segredo que tem de se manter, a pessoa em que temos de nos transformar para que ninguém perceba o que escondemos.”

Foi este tipo de extraordinária franqueza e coragem que a tornou tão querida dos seus admiradores. Ela tem também sido muito sincera e aberta em relação à luta que sempre travou contra a constante mudança que a sua silhueta sofria, e tem tido um papel muito relevante na promoção, junto do público, da boa forma física, da alimentação equilibrada e de estilos de vida mais saudáveis.

“O que eu acho interessante é que eu sou a mulher mais volumosa que alguma vez foi capa da revista Vogue. Além disso, eles, pura e simplesmente, não fazem capas com mulheres negras, já para não falar de mulheres acima dos 30. Por isso é que foi tão fantástico”, explica Oprah. “Senti que usar o meu talk-show para discutir os meus problemas de peso era o mais adequado. Fi-lo como forma de tentar que toda a gente soubesse: ‘Eu não estou a tentar fingir ser uma pessoa que não sou.’”
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Esta mulher não precisa de ser anunciada; ela está em todas as revistas, não APENAS porque é fantástica, mas PRECISAMENTE porque detém uma enorme fortuna e poder ao qual os Midea se rendem...é à força do seu poder que é vista e olhada com respeito, mas há centenas senão milhares de mulheres que não têm qualquer visibilidade apesar do seu valor e da sua luta contínua...

Mas esta mulher é notável precisamente porque ela acaba por dar grande visibilidade justamente aos problemas das mulheres. E isso é extraordinário. A Europa não tem uma mulher assim...

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