O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, março 12, 2007

na busca do verdadeiro feminino


Cada vez mais acredito que nesta sociedade de homens e mulheres e não só de homens, que é cada vez mais difícil de se conseguir alguma coisa sobre questões do foro feminino. Ora vejamos, se alguém estiver interessado em desenvolver uma consciência mais profunda dos valores femininos e perceber a sua essência, que os caminhos são vedados pelos que se dizem espiritualistas e pelos que não o são, e dizem eles que estão aqui para que a ¿população¿ evolua. Mas, é mais que óbvio que isso não sucede, quando alguém quer mais de informação a esse nível. Além do mais a questão é de certo modo muito delicada e não é de ânimo leve que todos levem a melhor acerca dessa questão. O melhor para que alguém não cresça é não lhe dar ouvidos, para que não veja mais do que já vê. As pessoas não gostam de ser chamadas à consciência e pode ser sobre a consciência do feminino e esta é deveras contingente e sem uniformidade em muita lógica.

Ninguém dá nada de mão beijada. O poder tem muito charme, o dinheiro e o sexo muito mais. Os três unidos fazem esta sociedade. A culpa?? Quem é o culpado??? Penso que são dos dois. Tanto do homem como da mulher.


Vejo esta questão como a história do Capuchinho Vermelho e o Lobo. Apesar de ser uma história infantil, tem um simbolismo profundo, se a quisermos olhar para além da simples história. O Lobo é a sociedade e seus valores morais, religiosos¿ A avozinha, poderia muito bem ser a sabedoria e é o primeiro alvo a abater. Capuchinho somos nós todos enfeitiçados e iludidos pelo que vemos. (Poderia ser uma forma de ver esta história e deixando a moral da história dita por tantos outros fechada numa gaveta¿ Somos livres de usar e ver sobre um outro prisma as histórias infantis e lendas, fábulas e quiçá outras espalhadas pelas bibliotecas¿) Move a fé de que um dia as coisas serão colocadas nos seus devidos lugares. Quando cair a trindade e mais o seu carmo. _ Carma, melhor dizer _


Um abraço NSSEEAO 11-03-2007 10:00:44

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