O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sábado, março 03, 2007
A ESPIRITUALIDADE FEMININA
Toda a área da espiritualidade feminina se encontra em branco. Muitos dos escritos de freiras foram perdidos. De qualquer form, as mulheres não escreveram muito sobre a busca espiritual. As mulheres tem sido afastadas de posições importantes na maioria das religiões instituidas.
A espiritualidade feminina parece diferente da masculina. Menos orientada para objectivos. Pode alterar a noção do que é iluminação. Mais vaste e abrangente; mais uma vez amorfa.
A espiritualidade feminina é difícil de ver, defícil de definir. Quais são os estádios, os passos, o treino? Será que fazer croché ou malha é tão bom como a meditação para treinar a atenção e serenar a mente?
Um contínuo, com o desenvolvimento espiritual masculino num dos extremos o feminino. O masculino já foi definido, o feminino não. Montes de variações entre os extremos. Será que existem caminhos paralelos mas diferentes/separados, à la Carol Gilligan?
(…)
As mulheres que alcançaram a iluminação – conseguiram-no seguindo vias ou modelos tradicionais masculinos? Conseguiram-nos seguindo o seu próprioo caminho? Como é que o encontraram? Por que tipo de conflitos, dúvidas sobre si próprias, etc., passaram para encontrarem o seu próprio caminho?
(…)
A “Deusa é uma descida, Deus é mais uma ascenção. Ambos necessários, ambos importantes. Mas há muito pouco trabalho feito sobre a descida da Deusa. Algumas excepções: Aurobindo, tantra…
(…)
Treya
In Graça e Coragem de
KEN WILLBER
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1 comentário:
olá Rosa Leonor...indiquei teu blog ao Prêmio Dardos...passa lá no meu blog, copie e cole o selo e veja as instruções....beijos e Parabéns!!!
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