sem eles não vivem, porque só vivem do lixo...
Pátria assim!
"Para se amar uma pátria assim, com tal pompa e tal doçura, com tamanha e tão delicada memoria de ternura, será preciso que ela seja escrava, ao mesmo tempo, de um passado glorioso, e de um presente cujo escândalo seja em vileza diária a demissão de um povo, à culpa do estrangeiro que reinará nos palácios e nas praças, usurpando o verdadeirosenso de que só escravo se torna quem o era já.
...
Mas nós não temos de estrangeiros outros mais que nós. Não dá
portanto o que pensamos para tais doçuras.
Pois de nós mesmos - porcos - não brotam pátrias puras"
[Jorge de Sena, in 'Má Vlast', de Smetana, in Poesia II, Moraes, 1978]
( in almocreve das petas)
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