O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, março 20, 2007

ONDE A MULHER EMERGENTE?...

"Chamo mulher àquela parte oculta que não é entendida pela razão masculina. Ser esposa, mãe já não satisfaz a uma mulher nos dias actuais, e ainda que tenha um emprego bem renumerado há um vácuo a pairar no coração das mulheres. Há qualquer coisa que falta e a verdade é que nenhum homem/sociedade pode dar isso e muito menos a maioria das mulheres, porque submetidas à ordem estabelecida."


Aquilo que no texto em baixo refere é aquilo que as mulheres portuguesas não exigem...
As políticas, presas aos partidos, as deputadas presas à Assembleia, as intelectuais presas aos estereótipos (das inteligentes e estúpidas) e as demais presas aos maridos, namorados e às "outras" e a todo o tipo de repressões, invejas e interesses mediocres.
Nem as feministas em Portugal têm consciência de uma essência feminina para já não falar sequer do que nem sonham ser o Princípio feminino ou o aspecto sagrado do ser, que se confunde com religiosidade, nem o aspecto mediunidade reduzido a 6º- sentido, nem sequer a força interior da mulher! Tudo se resume e confude nas igualdades de direitos sem acesso à verdadeira natureza ontológica da Mulher.
Alguém se atreve em Portugal a defender uma mulher diferente sem obedecer a algum estereótipo destes???

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