Violência doméstica aumentou 30% em 2006
Ana Mafalda Inácio
"Os crimes associados à violência doméstica aumentaram 30% em 2006, num total de mais de 17 mil casos. De acordo com os dados constantes no relatório de segurança interna, que será hoje apreciado e aprovado em Conselho de Ministros, houve mais 3287 crimes do que no ano anterior, o que corresponde a mais de nove queixas por dia.
Aliás, segundo as autoridades policiais, este foi o factor responsável pelo aumento de 2% na criminalidade geral do País no ano passado. Para a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), tais números estão longe da realidade: "53% dos pedidos que nos chegaram em 2006 não tinham sido denunciados às autoridades policiais ou judiciais", garantiu Helena Sampaio, da direcção. " in DN
TV: a alienação do canal do estado, digo eu... em vez de transmitir programas de educação e cultura contra a violência doméstica elege santas de pau carunchoso, obedientes aos bispos e papas com a trilogia habitual: fátima futebol e fátima (já não há fado, só deficit) com0 no tempo de Salazar e depois espantam-se com o atrazo ou o retrocesso!
é surprendente como diz fernanda câncio:
"enfim. então parece que a rtp esteve ontem o dia todo a fazer directos inflamados de fátima, celebrando o centenário da dona lúcia dos santos, mais conhecida por irmã. não, não posso dizer que isso me surpreenda. aqueles equipamentos da televisão do estado escorrem benzeduras, nem devem conseguir sintonizar mais nada. qualquer dia é só directos do céu, inferno e purgatório, tipo big brother canónico. surpreendente surpreendente é que esta santa mulher, que tanto fez pela imagem de portugal no mundo e no além, não estivesse sequer representada nos 10 grandes portugueses. isso sim, parece impossível. tivesse sido homem e papa ou assim, zuca com ela na lista. mas mulher, nem o facto comprovado e atestado e sei lá mais o quê cientificamente (extremamente, até) de ter passado a vida a falar com toda a sagrada família, deus, anjos e quejandos, lhe serviu para ser distinguida por voto portátil. ai, povo ingrato. "
fernanda cancio in glória fácil
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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